domingo, 30 de dezembro de 2012

Lições que ficam de 2012


  1.  O silêncio também é uma resposta
  2.  Ninguém controla os sentimentos, mas controla seus atos. Assuma as consequências deles.
  3. A fonte receptora não controla a fonte emissora
  4. As amizades não são pra sempre. Isso não quer dizer que não tenham sido eternas enquanto duraram.
  5.  Correr atrás de quem não se importa não o trará de volta do jeito que era antes.
  6.  Os amigos podem passar, mas os momentos que tivemos nunca mudarão, nem o modo como eles nos fizeram sentir.
  7. O que faz a diferença é o esforço a mais
  8.  Mesmo achando que a dor não vai passar, o tempo resolve sim o problema.
  9.  Magoar quem amamos nos faz sentir uma merda! Mas se não fizemos nada de errado não podemos nos culpar pelo que a pessoa sente.
  10. A vida realmente dá voltas (inimagináveis)
  11. Dirigir. Ao contrário do que eu achava, eu sou capaz de fazer isso!
  12. Vitória no ES tem MUITO garoto bonito
  13. Fazer festa universitária dá muita dor de cabeça (lembrete pessoal: não organizá-las novamente!)
  14. Fazer parte do Movimento Estudantil é muito bom e engrandecedor
  15. Só fica doente quem faz exame
  16. Quando nos livramos dos nossos preconceitos percebemos o tempo que perdemos

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Músicas/bandas que marcaram meu ano

..que eternizaram momentos, que me lembram pessoas, que grudaram na cabeça, que me fizeram dançar, que me fizeram chorar...enfim, músicas falam mais que mil palavras.


1. Molejo
2. Broken Strings - James Morrison
3. Tipo fiona - Inimigos da HP
4. Louca, louquinha - MC K9
5. Amor de chocolate - Naldo
6. I'm sexy and i know it - LMFAO
7. Velhas virgens
8. Use somebody - Kings of Leon
9. Lancinho - Turma do pagode
10. Gangnam style
11. Lanterna dos afogados
12. Mamonas Assassinas
13. Linha de Frente - Criolo Doido
14. Are you gonna be my girl - Jet

(não necessariamente nessa ordem)



domingo, 9 de dezembro de 2012

Pode isso, Arnaldo?

Estar entediada não por não ter algo pra fazer, mas por achar tudo que se tem um tédio. Se sentir culpada sem ter culpa. Querer sem ter vontade. Insistir em algo que já não se quer mais. Chorar sem lágrimas. Estar sozinha no meio da multidão. Ver sombras no escuro. Fechar os olhos sem querer dormir. Dormir de olho aberto. Pensar sem ter pensamento. Gritar sem emitir som.

domingo, 25 de novembro de 2012

“Now, you‘re somebody that i used to know... “

Mesmo que tenha terminado de repente e tão tristemente, ainda tenho milhões de boas lembranças suas. E mesmo que hoje doa pensar em cada uma delas, ainda sim é imensamente bom te-las comigo. Porque mesmo que hoje não saibamos mais quem somos, tenho certeza da verdade e profundidade do que fomos ontem. E mesmo que o amanhã pareça tão triste e dilacere meu peito só de pensar no que já não será, me consola saber que tive o prazer de viver com você esse tempo. Eu chego a me sentir falsa depois de toda culpa que coloco pra mim, mas acho que ninguém acreditaria mesmo do tanto de sinceridade e amor que digo isso.
 É difícil concordar, é doloroso demais aceitar, mas eu te amo tanto que não vou insistir. Ninguém controla o que sente e se no final a unica coisa que sobrar for mágoa pelo menos isso prova que já existiu o amor. Suas palavras hoje são facadas no meu peito e ainda mais profundas por saber que as minhas também foram pra você. E tudo isso isso porque fui sempre o mais sincera que se possa ser.
 Mas agora o único jeito é deixar doer pra ver se sara. Uma hora as lagrimas têm de secar, o peito tem que doer menos e a vida continuar. Espero que isso não demore muito, nem pra mim nem pra você.

sábado, 10 de novembro de 2012

Muitas perguntas e nenhuma resposta

Eu não tenho respostas para todas as perguntas que me colocam. Sinceramente, eu nem ao menos sei se tantas perguntas são válidas. É que eu não meço os meus sentimentos e minhas vontades pela razão, então nada pra mim faz sentido. Aliás, têm de fazer? Eu nunca paro pra me questionar sobre isso. Sentido? A gente constrói, altera, adapta. É tudo questão de contexto, de ponto de vista, de lado da história. Nada possui apenas uma verdade absoluta, uma versão. Nada é pra sempre, nem é nunca.
 Eu não quero respostas fechadas, redondas, amarradinhas. Eu quero poder cultivar a dúvida: ela me mata, mas também me empurra pra frente. Me faz corroer por dentro aos poucos, e ao mesmo tempo me prova que ainda estou aqui - pensante. Por isso eu prefiro não ser - nem ter - a resposta pra nada. Eu quero mesmo é ser a pergunta.

sábado, 22 de setembro de 2012

"Enquanto eles capitalizam a realidade, eu socializo os meus sonhos"

 Tire-se da sua confortável zona de ignorância. Aquilo que um dia te falaram que é ruim e errado possui um outro lado da história. Ouça. Retire-se da sua estúpida inércia. Aquilo que você não se deu o trabalho de conhecer também pode ser muito enriquecedor para a sua vida. Dispa-se dos seus preconceitos inuteis. A sociedade te forçou a enxergar o que eles querem, rotularam tudo e todos com marcas inexistentes de bom e ruim, bonito e feio, certo e errado. Mas você realmente acredita nelas?
 Atire-se no desconhecido, você não precisa ser um fantoche dos outros. Você não é um boneco de repetição. Não repita. Crie. Discuta. Questione. Alguma coisa por ai não está certa, você sabe disso...não se conforme! Critique. Critique-se. Arrisque-se.
 Não seja parte da "massa". Não seja o que os outros te obrigaram a ser. Seja o incômodo, a dúvida. Seja a dor de cabeça deles...seja a solução para você mesmo. Seja um ponto de resistência. Não entregue-se. Não finja que não é com você. É com você sim!
Tem certeza que nada te incomoda nem um pouquinho?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A sensação de ser sozinha

Como um grão de areia em uma praia: perdida
Como uma gota d'água no oceano: insignificante
Como uma estrela no céu: pequena
Como o coringa no baralho: sobrando
Como o mendigo na rua: invisível
Como alguém que não sabe nadar ao cair na água: desesperada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

As três marias

 Elas resolveram não aparecer naquela noite. Estavam as três sempre lá, apesar que nem todos as notavam. Apenas aqueles que sempre as procuravam perceberam a estranheza. Com certeza aquela não seria uma noite qualquer...havia algo prestes a acontecer. Havia muito tempo e silêncio demais. Ouviam o som da noite, vasculhavando os barulhos a procura de um especifico. Matavam o tempo enquanto o longo tempo os matavam. Uma, duas...talvez quatro horas de atraso? Era o tempo que lhes pareciam. Vinte minutos depois de tanta espera resolveram arrumar uma distração. Tentavam esquecer a fome, muito embora consumissem algo que mais acentuava a vontade por comida. Mas aproveitaram pra ficar observando a direção da fumaça que saia de suas bocas...brincando de nomear gostos, criando comparações, avaliando os efeitos colaterais. Aproveitaram e filosofaram sobre as consequências, os problemas sociais e os impasses politicos. Socializavam sem que fosse preciso pedir e, é claro, não ousavam negar.Tudo aquilo enquanto o papel queimava e passava de uma mão pra outra. Foi quando o som aguardado quebrou a distração que se apagou como um aviso de que a espera tinha terminado. Pagaram a pizza e esqueceram de dar uma ultima olhada no céu pra ver que as 3 estavam sim no lugar de sempre. Talvez aquela não fosse assim uma noite tão estranha.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

The love is in the air

Uma frente quente invadiu os corações solitários nesses ultimos tempos. O calor se instaurou entre a maioria da população e promete trazer graves consequências. Os espelistas chamam o fenômeno de "Amor". Não descobriram ainda como se forma ou de onde vem, mas podemos acompanhar que está tomando proporções assustadoras. Nessa temporada, o clima está tão inesperado, que não é mais possível fazer nenhuma previsão. Apenas um alerta: Cuidado, esse clima irritantemente feliz parece ser contagioso, então saia de casa protegido. Você pode ser o próximo a ser atingido por um desses raios de felicidade irracional!

A moça em cima do prédio

Sua música feliz já não lhe fazia mais tão feliz. Seu porto seguro já não parecia assim tão seguro. Toda a sua vontade de fugir também já não era o sufiente para impulsionar uma disparada. Aqueles que lhe fazim rir já não estavam mais por perto. A mais profunda palavra de carinho e motivação não lhe convencia mais. O seu hobby favorito já não lhe dava mais prazer. A bebida, a musica, a festa não lhe atraiam mais.
 Bebia e se arrependia. Comia e passava mal. Deitava e já não dormia. Fingia e não convencia ninguém. Queria chorar e as lágrimas tinham acabado...achou que provavelmente havia um limite de choro e que há muito já havia estourado o seu. 
 Gritar pra quem? Por que? Dizer o que? Não sabia se existiam palavras para aquilo que lhe apertava o peito e tampava a garganta. Não conseguia se fazer entender, nem tão pouco se entendia a si própria. Pedir que alguém sofresse a sua loucura lhe parecia demais. Loucura exagerada só podia ser. É o que esperava que fosse.
 Mas ali de cima do prédio isso já não importava tanto. Seus pés já estavam metade pra fora...a vista da rua lá em baixo parecia lhe chamar. Pular sim seria loucura...isso pelo menos ela tinha certeza. Mas e se de repente ela caisse sem querer? Escorregar ali naquele meio chão embaixo de seus pés lhe parecia muito provável. Vai que de repente o vento batesse mais forte e a leva-se com ele. Teria ela essa sorte?

domingo, 5 de agosto de 2012

Quando foi a última vez...?

Quando foi a última fez que você fez algo proibido ou ilegal? Que você sentiu seu sangue correr mais quente e uma adrenalina prazerosa te invadir aos poucos? Aquele momento que você espreita seus olhos a procura de alguém que não deveria te ver naquele momento, que não pode te pegar em flagrante. O momento em que você acha que tem o poder da invisibilidade
Quando foi a última vez que você fez algo arriscado ou perigoso? Que você sentiu seu sangue correr mais rápido e um medo prazeroso te invadir de repente. A sensação de que aquilo pode te matar ou a outro alguém, mas que parecia que valia o risco. O momento em que você acha que tem o poder da invensibilidade, de ser indestrutível e infalível.
 Quando foi a última vez que você fez aquilo que todo mundo disse que era errado? Que você sentiu sua cabeça te impedir,  mas seu coração ignorar? Aquele momento que você aplica a filosofia "Não existe certo ou errado". O momento em que você acreditar ser a pessoa mais sensata de todas.
 Quando foi a ultima vez que você fez algo pela primeira vez? Que você sentiu sua mão tremer e a incerteza te invadir? Aquele momento em que você não sabe o que fazer, nem se será capaz de faze-lo. O momento que você acredita ser a pessoa mais perdida do mundo.
Quando foi a ultima vez que você fez algo pela ultima vez?

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Fuga

Que não seja possivel fugir, mas acho que sempre é possivel se esconder um pouco. Aqueles 5 minutos em que você respira forte e inala coragem, ânimo, paz..seja lá o que você estiver precisando antes de sair da toca e mandar: "Vem em mim que agora estou preparada". Acho que todo mundo deveria se dar esse direito.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Quem é você?

Você está andando em direção aos seus sonhos. Tem certeza do que quer, ainda que esteja em dúvida sobre qual o melhor jeito de alcançar.  Mas eis que algo surge na sua tragetória: uma idéia, uma música, uma pessoa, um lugar...qualquer coisa.  E de repente, tudo vira dúvida.

 Vai, confessa que você já parou a meio passo perguntando se deveria continuar. Era isso mesmo que queria? Era pra lá mesmo que queria ir? Você tinha certeza, mas a certeza é algo tão passageiro. Instável. E então você começa a pensar que se perdeu no meio do caminho...e quando se está perdido, como achar a direção? Como se encontrar novamente?
Aí então esse desnorteamento pode ser a luz ou as trevas. Pode te levar a pensamentos e ideias que pareciam sempre suas, mas você não sabia aonde estavam escondidas. Ou pode esconder o unico tiquinho de certeza que você achava que tinha.
Quem você é? Pra onde você vai? O que você quer?
Será que você sabe responder essas perguntas?
Tem certeza?

domingo, 1 de julho de 2012

Até quando esperar?

As pessoas sempre me dizem que "vai passar", "vai melhorar", "vai chegar a hora". Mas o que eu realmente quero saber, ninguém me fala: Quando?

sábado, 30 de junho de 2012

Cada dia pior

Acho que estou parada no mesmo lugar desde sempre e nunca me dei conta. Achei que estava indo..indo para qualquer lugar, mas indo, avançando...só que parece que me enganei. Ao meu redor as pessoas estão se movendo, se encontrando e me desencontrando. Elas passam, mas deixam muito delas comigo e aí então que eu me pergunto se elas levam um pouco de mim. Eu fiz alguma diferença no caminho delas como elas fazem no meu? Eu tenho medo que não.
 E assim quando eu vejo as pessoas continuarem seus rumos, eu percebo que permaneço no mesmo lugar. Elas seguem seus sonhos, encontram seus amores, descobrem suas paixões. E eu? Eu juro que tento fazer o mesmo..mas simplesmente nada acontece.
 O tempo passa, mas a minha vontade de sumir não. Se esconder, se esquecer, ser esquecida...parece a melhor solução pra tudo. Mas a vida simplesmente não nos permite esse luxo, não é?

domingo, 27 de maio de 2012

Bagunça interna


É como aquele quarto bagunçado que você não consegue nem se quer ver o chão ou os móveis. Você joga tudo da cama pra cadeira e da cadeira pra cama o tempo todo, mas na verdade não é problema nenhum. Aliás, é uma solução muito cômoda. Você nem se importa que a sua carteira está jogada num canto sabe-se lá aonde e que é preciso revirar as roupas amontoadas para achar a chave na hora de sair de casa. Simplesmente vai deixando. Mas chega a hora que passa a te sufocar, que é preciso parar e tentar arrumar. E começar por onde? Se livrar do que e guardar o que em que lugar?
É assim minha bagunça interna. O pior é que ainda mais difícil fugir dela. É pior que não achar as chaves ou a carteira, é não saber o que se procura. É não saber onde está seu sonho, nem ao menos como ele é. Não saber onde se está ou para onde se quer ir. É como começar a arrumar esse quarto: por onde começar? E aí então perceber que precisa de ajuda. É não querer colocar mais ninguém na minha bagunça, mas não ter coragem de enfrentá-la sozinha. Mas quem toparia se enfiar no meio desse tumulto, segurar na minha mão e me lembrar: "você não está sozinha!" ? Aguentar altos e baixos o tempo todo, perdas, encontros, mudanças de direções e sentimentos...?
Está tudo tão confuso, misturado, perdido...dá vontade de chorar, hibernar até tudo se arrumar milagrosamente ou fugir. Mas como fugir de si mesma?
É preciso fazer uma faxina. Por mais uma vez, está na hora de tentar botar ordem na casa. Mas dessa vez eu não sei se consigo sozinha.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Desequilibrada

Se é pra gostar, eu gosto muito. Se é pra odiar, eu odeio muito. Se for pra chorar, eu choro muito. Mas se for pra sorrir, eu também sei sorrir muito. Se precisar estudar e trabalhar, é muito. Mas se puder beber, dançar, beijar e sair também tem que ser muito. Eu não sei viver de pouquinho, de equilibrio. Eu sou desequilibrada mesmo! Se for pra entrar, tem que ser de cabeça. Molhar só os pés não tem graça.

domingo, 29 de abril de 2012

Pensando em esquecer de mim

Odeio me sentir assim. Vazia, incompleta. Só. Eu odeio o fato ridiculo de me sentir carente. De sentir falta de alguém, de querer procurar alguém que queira ficar do meu lado. É ridiculo! Eu me sinto tão patética quando tenho vontade de chorar de solidão. TÃO patética!! A vida não é um filme de romance, não é uma novela, não é um conto de fadas. Poque essa necessidade então de querer algo parecido? Não existe nada parecido. A vida é essa merda em que a gente se encontra agora, as pessoas pasam por nós, elas não tem a minima intenção de permanecer. Se elas têm, não têm a miníma coragem de lutar.
 Eu não tenho coragem de lutar por ninguém, já quebrei muito a cara e sai cada vez pior. Talvez porque não tenha aparecido ninguém que tenha me dado coragem, mas eu também não tenho vontade de acreditar que vai aparecer. Eu tenho vontade de sumir, de esquecer de mim, isso sim. E esquecer desses meus devaneios patéticos.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Impaciência

O meu problema é que eu tenho muita pressa, sou impaciente demais, impulsiva demais, e acabo sempre metendo os pés pelas mãos. Eu não aguento esperar, eu tenho ânsia em viver, conhecer, ser! E logo! Parece que o tempo é muito curto pra ficar desperdiçando-o. Só que as coisas parecem acontecer tãaaao devagar. Me parecem fugir pelas mãos....eu tenho medo do tempo passar muito devagar e nada acontecer, e de ele passar muito rápido e tudo mudar. Ninguém mais compartilha essa agonia comigo?

domingo, 15 de abril de 2012

Eu não sou um livro aberto

Desculpa, mas eu não deixo meus sentimentos escancarados. Por mais que eu queira, por mais que eu tente e me esforce...eu simplesmente não consigo. Eu guardo tudo, e pra alguém perceber tem que me decifrar muito bem. O máximo que eu consigo é isso aqui: um texto escrito, onde eu me confundo com minhas personagens, onde eu me perco e me acho, me descubro e me escondo.
 Fora isso eu sou assim: fechada, minha...é tudo só meu. E não é egoismo não. Mas também não sei dizer ao certo o que é então. Medo? Insegurança? Talvez. Sei que não falo muito de meus sentimentos, de meus problemas, de minhas dúvidas e frustações. Quando isso acontece é porque já estou tão entalada que é impossível empurrar para dentro mais uma vez. 
 Não me faz bem, mas também não faz mal aos outros. Se bem, que eu gosto e tenho medo de assumir, eu me indigno e tenho medo de lutar, eu odeio e tenho receio de me afastar. Não está certo, mas eu já estou tão cansada de me machucar(em). Então, talvez se eu ficar quietinha eu fique numa boa. Ou não?

domingo, 25 de março de 2012

Olhares

Ando nas ruas e bares e só cruzo com olhares
Que são ainda mais vazios que os meus
Olhos que me vêem, mas não me enxergam
Nem me puxam para dentro
Não me encantam
Não me instigam

Os outros olhos só me vêem de cima a baixo
Não encontram o brilho dos meus
Que está perdido em algum lugar aqui dentro
Não chegam ao fundo de mim
E não me chamam pra encontrar o fundo deles

Estou a procura do seu olhar
Estou precisando te encontrar
O problema é que meus olhos cansaram
Depois te tanto tempo eles murcharam
E estão desistindo de te procurar

Por favor não demora mais
Eu to precisando de vida
De brilho
To precisando da sua paz

Me salva desse vazio
Me lembra que é mesmo verdade
Que um olhar fala mais que mil palavras
Traz de volta a minha felicidade

Amanda Carneiro




quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Por que dói assim?

Se os nossos problemas ficam na nossa cabeça, por que nosso coração dói tanto quando estamos tristes? Por que dói a ponto de dar vontade de meter a mão por dentro e arrancá-lo fora pra ver se a dor passa?

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Férias

Tem tempos em que percebemos que um dia com 24h é curto demais. Que se sai de casa as 7 da manhã e volta depois das 11 da noite. Em que é preciso engolir o café da manhã a caminho do ponto para não perder o onibus, escovar os dentes na academia, dormir durante a aula e participar de 3 reuniões no mesmo dia. Em que em um unico dia é preciso trabalhar em 2 lugares diferentes e ainda engolir sapos de certas pessoas. Em tempos assim, sonhamos e imploramos por férias. A unica coisa pior é quando esse tempo é JUSTAMENTE as suas férias.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

“Um brinde a mim, que já passei por tanta merda e ainda estou aqui, de pé!”


É dia de assoprar as velinhas (ai que clichê mais horroroso!).  E será que a Amanda de 1 ano atrás é a mesma que faz 19 anos hoje? Provavelmente não. Então quem sou? É uma pergunta que nem eu ouso responder.
 Não, eu não sou uma pessoa bem resolvida. Muito pelo contrário: travo batalhas diárias comigo mesma dentro da minha cabeça (por incrível que pareça, eu acabo perdendo a maioria delas). Não sei ao certo quem sou ou de que gosto. Nunca fui aquela que desde pequena todo mundo falava: ela com certeza será dançarina, ou veterinária ou qualquer outra coisa. Eu sou inconstante demais.
 Eu amo demais e depois odeio demais – com um longo e sofrido período de transição no meio. Me preocupo demais e depois resolvo mandar tudo pro espaço com um foda-se bem mandado! Passo metade do tempo me torturando e a outra rindo do quanto sou ridícula com meus melodramas.
Eu não tenho certeza do que eu gosto, mas costumava saber exatamente do que eu NÃO gostava – agora nem isso. Há um ano não frequentava os lugares que frequento hoje, não ouvia as musicas que ouço hoje, não conversava com pessoas que me relaciono hoje. Por puro preconceito. Acho que isso é uma coisa boa que estou aprendendo: derrubar barreiras invisíveis que limitam nosso mundo.
 Mas como é difícil ser essa metamorfose ambulante, como já dizia Raul. Cansa. Dói.Não que eu queira ser a mesma Amanda o tempo todo: eu quero ser sempre eu mesma, mas não quero ser a mesma sempre. É preciso mudar, mas um pouco de estabilidade não seria um presente ruim. E o que mais eu quero com 19 anos? Bom, na verdade eu quero muita coisa...só não sei se ainda vou quere-las no meu próximo aniversário. 
 Apesar disso se hoje me perguntar se sou feliz, posso dizer: sou! Tenho meus problemas (como todo mundo), tenho minhas decepções (como tudo mundo), tenho meus dias tristes e chuvosos (como todo mundo). Mas tenho muita coisa que muita gente não tem o prazer de ter: uma grande família, amigos maravilhosos, emprego, faculdade...eu não posso reclamar! E que venha mais um ano em minha vida! (:
 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu não sou depressiva!

Preciso esclarecer uma coisa: eu não sou depressiva! Porque várias pessoas já me disseram que lendo meu blog acharam que eu sofro de uma depressão profunda ou coisa do gênero. O fato é que eu posso ser pessimista, exagerada, paranóica, triste, ou qualuqer coisa, MENOS depressiva. Eu só estou passando por muitos baixos no mometos. Mas com certerza eu também tenho muitos altos, claro. Só que eles não me motivam tanto a escrever.
Isso aqui pra mim é uma forma de terapia. Eu escrevo pra descarregar o peso que sinto, pra tentar organizar os pensamentos e descobrir meus sentimentos. Tudo que eu não consigo dizer, que me proibo pronunciar ou não tenho coragem de enfrentar eu tento por no escrito. E aí, fica assim: parecendo meio demais. Pra baixo. Eu to pra baixo, mas eu não sou assim! Quem me conhece que me desminta.
 Eu sou sim incostante, indecisa, perdida...mas depressiva não, por favor!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Equilibrista

Eu me sinto o tempo todo equilibrando pratos, sabe como é? Tendo que ficar de olho se todos estão girando e não podendo deixar nenhum cair no chão. Mas, sinceramente, minha vontade está sendo de deixar todos se espatifarem! Ver o que acontece! Só que eu sei o que acontecerá: sou eu que vou me machucar com tantos cacos voando pra tudo o que é lado.
 Eu já não aguento mais e eu fico tão feliz quando me livro de um dos pratos, mas sempre tem outro quem vem substitui-lo! Por que? Eu queria me livrar de todos eles, mas as pessoas ficam empilhando-os pra cima de mim, continuamente.
 Ahhhh, parem!!! Eu não quero mais ter que fazer isso! Por que me obrigam a fazer isso? Por que as pessoas que eu mais amo são as que mais me fazem sofrer?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Problemas? Tô fora!

Eu fico impressionada como as pessoas gostam de se meter em problemas. Pior de tudo, elas sempre querem me arrastar junto pra eles! Eu não! Eu não tenho paciência pra bate boca e nem disposição pra briga. Eu quero gastar tempo com outras coisas mais prazerosas e que não me façam chorar. Estou cansada das mesmas discussões, elas sempre terminam do mesmo jeito e as pessoas insistem em voltar pra elas. Por quê? Pra que?
Não é possível que só eu seja assim: querendo ficar longe de problemas. Se eu já sei que vai dar merda, por que eu vou fazer? Parece tão óbvio. Mas é a velha história de querer ver o circo pegar fogo! Eu não quero ver fogo, muito menos me queimar.
 Daí então me chamam de trouxa, de ingênua, tapada, de tudo quanto é coisa.....mas mesmo assim eu não encaro essa aventura do "Você vai ver se não vai acontecer isso!". Se já sabe, POR QUE continuar? Eu só quero ficar longe de confusão e continuar como se tudo estivesse perfeito.  Mesmo sabendo que não está....mas pelo menos fingindo dói menos. É tão errado assim não querer sofrer?