domingo, 25 de novembro de 2012

“Now, you‘re somebody that i used to know... “

Mesmo que tenha terminado de repente e tão tristemente, ainda tenho milhões de boas lembranças suas. E mesmo que hoje doa pensar em cada uma delas, ainda sim é imensamente bom te-las comigo. Porque mesmo que hoje não saibamos mais quem somos, tenho certeza da verdade e profundidade do que fomos ontem. E mesmo que o amanhã pareça tão triste e dilacere meu peito só de pensar no que já não será, me consola saber que tive o prazer de viver com você esse tempo. Eu chego a me sentir falsa depois de toda culpa que coloco pra mim, mas acho que ninguém acreditaria mesmo do tanto de sinceridade e amor que digo isso.
 É difícil concordar, é doloroso demais aceitar, mas eu te amo tanto que não vou insistir. Ninguém controla o que sente e se no final a unica coisa que sobrar for mágoa pelo menos isso prova que já existiu o amor. Suas palavras hoje são facadas no meu peito e ainda mais profundas por saber que as minhas também foram pra você. E tudo isso isso porque fui sempre o mais sincera que se possa ser.
 Mas agora o único jeito é deixar doer pra ver se sara. Uma hora as lagrimas têm de secar, o peito tem que doer menos e a vida continuar. Espero que isso não demore muito, nem pra mim nem pra você.

sábado, 10 de novembro de 2012

Muitas perguntas e nenhuma resposta

Eu não tenho respostas para todas as perguntas que me colocam. Sinceramente, eu nem ao menos sei se tantas perguntas são válidas. É que eu não meço os meus sentimentos e minhas vontades pela razão, então nada pra mim faz sentido. Aliás, têm de fazer? Eu nunca paro pra me questionar sobre isso. Sentido? A gente constrói, altera, adapta. É tudo questão de contexto, de ponto de vista, de lado da história. Nada possui apenas uma verdade absoluta, uma versão. Nada é pra sempre, nem é nunca.
 Eu não quero respostas fechadas, redondas, amarradinhas. Eu quero poder cultivar a dúvida: ela me mata, mas também me empurra pra frente. Me faz corroer por dentro aos poucos, e ao mesmo tempo me prova que ainda estou aqui - pensante. Por isso eu prefiro não ser - nem ter - a resposta pra nada. Eu quero mesmo é ser a pergunta.