sábado, 30 de julho de 2011

Verdades

Muitas vezes a gente é obrigado a ouvir verdades que não queriamos ouvir nem de brincadeira. Somos obrigados a engolir frustações, experimentar ressentimentos, provar o gosto da magoa. A gente passa a entender com o tempo que ninguem é tão bonzinho quanto parece. Que por mais que a gente ame alguém, ela provavelmente nos decepcionará um dia. E a gente descobre isso da pior maneira possivel.
Por isso que as vezes desejo ser a criança ingenua que eu era a 10 anos atrás. Nada de problemas, nada de mágoas, nada de verdades. Verdades!..... Acho que nunca estamos preparados para elas, mesmo que a gente as queira saber. Sempre dói mais do que esperavamos. Depois dela, somos capazes de mudar de opinião, de estilo, de pensamento, de crença, de companhias. Porque por mais que a gente queira, nunca mais somos os mesmos depois de uma dura verdade. É como uma bifurcação no meio do caminho: a patir daquele ponto você tem que decidir qual direção seguir.
Mas é sempre tão dificil! Quantas e quantas vezes não nos esforçamos para NÃO acreditar em uma verdade? E quantas e quantas vezes não desejamos não ter escolhido a pilula vermelha?

10 coisas que eu não espero de você

Eu não espero que você se jogue aos meus pés e diga que não pode viver sem mim. Eu não espero que você seja um príncipe encantado, porque encantamentos passam. Eu não espero que você esteja 24h por dia disponível para mim. Eu não espero que você tome todas as iniciativas, desde que você também não espere todas de mim. Eu não espero que me ache a mulher mais linda do mundo, desde que não queria me comparar com uma Angelina Jolie. Eu não espero que você mude por mim, nem que você me mude por você. Eu não espero que você me diga “eu te amo”, porque assim a probabilidade de estar mentindo é menor. Eu não espero buques de flores, caixas de bombons ou cartões românticos. Eu não espero que você faça loucuras como prova de amor e eu não espero, sinceramente, que você nunca me esqueça. A única coisa que eu espero é que goste de mim o tanto que eu gosto de você e que seja verdadeiro enquanto durar.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Jogo de apostas

Eu já fiz algumas besteiras na minha vida, dei algumas mancadas e cometi muitas loucuras. Mas não me arrependo de te-las feito pois são elas que me fazem ser quem eu sou e estar onde estou. Também não me orgulho delas, mas um dia eu vou poder dizer que eu tenho história pra contar! É sempre assim, como já diziam: depois que passa a gente ri!
Eu já tive que escutar muitas coisas que nunca queria ouvir. Mas também já falei muito o que não deveria ser dito. E eu sei que já errei muito e, principalmente, que vou errar muito mais. Eu não posso evitar isso, nem quero. Eu sei das coisas que sei hoje justamente por causa desses erros.
É essa a essencia da vida: um jogo de apostas em que deve-se arriscar sem saber o certo ou o errado. Um jogo que deve possui varias falhas, imprevistos e surpresas. E não venha me dizer que isso não é justo, porque, afinal, quem falou que a vida deveria ser justa!?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os INs da minha vida

O prefixo In- me define por completo:
Inconstante.
Indecisa.
Insegura.
Incansável.
Inconformada.
Incontrolável.
Inexplicável.
Impaciente.
Impulsiva.
Faltou algum?

sábado, 23 de julho de 2011

Viciada


Você foi o meu remédio, mas como toda boa droga você deixou o seu rastro. Eu agora estou viciada em você. Eu quero mais, o que tive não foi suficiente. E agora qual vai ser o remédio pra esse novo vicio?
Você me deixou encantada e eu nem sei o porque ou o como. E em tão pouco tempo e só com um pouquinho... Esse é um de seus efeitos colaterais? Eu não li a bula antes! Mas você tem um gosto tão bom, tão docinho que eu estou disposta a encarar os drásticos e inevitáveis efeitos colaterais.
Só por favor, não me deixe ao final com o mesmo gosto amargo que tive que engolir do ultimo remédio que provei.

domingo, 10 de julho de 2011

A minha estrada


Eu preciso encontrar caminhos que me levem a algum lugar, porque parece que todas as direções que eu sigo são apenas retornos que me trazem de volta para onde estava antes. Parece que ando, ando e estou sempre no mesmo lugar. É a estranha sensação de saber que se está em movimento, e se sentir imovél. Mesmas paisagens, mesmas pessoas, mesmos sentimentos...sempre mais do mesmo.
A minha estrada parece que não vai dar a lugar nenhum. Parece que não tem paradas diferentes, inusitadas. Assim como também parece não possuir saidas, atalhos ou desvios. Só retornos. A sensação que tenho é que nela eu ando pra traz e não pra frente. Posso até seguir o caminho do amanhã, mas, sinceramente, tenho a sensação que ele será o mesmo que o do ontem. Será que estou andando em círculos então?