domingo, 29 de abril de 2012

Pensando em esquecer de mim

Odeio me sentir assim. Vazia, incompleta. Só. Eu odeio o fato ridiculo de me sentir carente. De sentir falta de alguém, de querer procurar alguém que queira ficar do meu lado. É ridiculo! Eu me sinto tão patética quando tenho vontade de chorar de solidão. TÃO patética!! A vida não é um filme de romance, não é uma novela, não é um conto de fadas. Poque essa necessidade então de querer algo parecido? Não existe nada parecido. A vida é essa merda em que a gente se encontra agora, as pessoas pasam por nós, elas não tem a minima intenção de permanecer. Se elas têm, não têm a miníma coragem de lutar.
 Eu não tenho coragem de lutar por ninguém, já quebrei muito a cara e sai cada vez pior. Talvez porque não tenha aparecido ninguém que tenha me dado coragem, mas eu também não tenho vontade de acreditar que vai aparecer. Eu tenho vontade de sumir, de esquecer de mim, isso sim. E esquecer desses meus devaneios patéticos.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Impaciência

O meu problema é que eu tenho muita pressa, sou impaciente demais, impulsiva demais, e acabo sempre metendo os pés pelas mãos. Eu não aguento esperar, eu tenho ânsia em viver, conhecer, ser! E logo! Parece que o tempo é muito curto pra ficar desperdiçando-o. Só que as coisas parecem acontecer tãaaao devagar. Me parecem fugir pelas mãos....eu tenho medo do tempo passar muito devagar e nada acontecer, e de ele passar muito rápido e tudo mudar. Ninguém mais compartilha essa agonia comigo?

domingo, 15 de abril de 2012

Eu não sou um livro aberto

Desculpa, mas eu não deixo meus sentimentos escancarados. Por mais que eu queira, por mais que eu tente e me esforce...eu simplesmente não consigo. Eu guardo tudo, e pra alguém perceber tem que me decifrar muito bem. O máximo que eu consigo é isso aqui: um texto escrito, onde eu me confundo com minhas personagens, onde eu me perco e me acho, me descubro e me escondo.
 Fora isso eu sou assim: fechada, minha...é tudo só meu. E não é egoismo não. Mas também não sei dizer ao certo o que é então. Medo? Insegurança? Talvez. Sei que não falo muito de meus sentimentos, de meus problemas, de minhas dúvidas e frustações. Quando isso acontece é porque já estou tão entalada que é impossível empurrar para dentro mais uma vez. 
 Não me faz bem, mas também não faz mal aos outros. Se bem, que eu gosto e tenho medo de assumir, eu me indigno e tenho medo de lutar, eu odeio e tenho receio de me afastar. Não está certo, mas eu já estou tão cansada de me machucar(em). Então, talvez se eu ficar quietinha eu fique numa boa. Ou não?