quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

“Um brinde a mim, que já passei por tanta merda e ainda estou aqui, de pé!”


É dia de assoprar as velinhas (ai que clichê mais horroroso!).  E será que a Amanda de 1 ano atrás é a mesma que faz 19 anos hoje? Provavelmente não. Então quem sou? É uma pergunta que nem eu ouso responder.
 Não, eu não sou uma pessoa bem resolvida. Muito pelo contrário: travo batalhas diárias comigo mesma dentro da minha cabeça (por incrível que pareça, eu acabo perdendo a maioria delas). Não sei ao certo quem sou ou de que gosto. Nunca fui aquela que desde pequena todo mundo falava: ela com certeza será dançarina, ou veterinária ou qualquer outra coisa. Eu sou inconstante demais.
 Eu amo demais e depois odeio demais – com um longo e sofrido período de transição no meio. Me preocupo demais e depois resolvo mandar tudo pro espaço com um foda-se bem mandado! Passo metade do tempo me torturando e a outra rindo do quanto sou ridícula com meus melodramas.
Eu não tenho certeza do que eu gosto, mas costumava saber exatamente do que eu NÃO gostava – agora nem isso. Há um ano não frequentava os lugares que frequento hoje, não ouvia as musicas que ouço hoje, não conversava com pessoas que me relaciono hoje. Por puro preconceito. Acho que isso é uma coisa boa que estou aprendendo: derrubar barreiras invisíveis que limitam nosso mundo.
 Mas como é difícil ser essa metamorfose ambulante, como já dizia Raul. Cansa. Dói.Não que eu queira ser a mesma Amanda o tempo todo: eu quero ser sempre eu mesma, mas não quero ser a mesma sempre. É preciso mudar, mas um pouco de estabilidade não seria um presente ruim. E o que mais eu quero com 19 anos? Bom, na verdade eu quero muita coisa...só não sei se ainda vou quere-las no meu próximo aniversário. 
 Apesar disso se hoje me perguntar se sou feliz, posso dizer: sou! Tenho meus problemas (como todo mundo), tenho minhas decepções (como tudo mundo), tenho meus dias tristes e chuvosos (como todo mundo). Mas tenho muita coisa que muita gente não tem o prazer de ter: uma grande família, amigos maravilhosos, emprego, faculdade...eu não posso reclamar! E que venha mais um ano em minha vida! (:
 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu não sou depressiva!

Preciso esclarecer uma coisa: eu não sou depressiva! Porque várias pessoas já me disseram que lendo meu blog acharam que eu sofro de uma depressão profunda ou coisa do gênero. O fato é que eu posso ser pessimista, exagerada, paranóica, triste, ou qualuqer coisa, MENOS depressiva. Eu só estou passando por muitos baixos no mometos. Mas com certerza eu também tenho muitos altos, claro. Só que eles não me motivam tanto a escrever.
Isso aqui pra mim é uma forma de terapia. Eu escrevo pra descarregar o peso que sinto, pra tentar organizar os pensamentos e descobrir meus sentimentos. Tudo que eu não consigo dizer, que me proibo pronunciar ou não tenho coragem de enfrentar eu tento por no escrito. E aí, fica assim: parecendo meio demais. Pra baixo. Eu to pra baixo, mas eu não sou assim! Quem me conhece que me desminta.
 Eu sou sim incostante, indecisa, perdida...mas depressiva não, por favor!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Equilibrista

Eu me sinto o tempo todo equilibrando pratos, sabe como é? Tendo que ficar de olho se todos estão girando e não podendo deixar nenhum cair no chão. Mas, sinceramente, minha vontade está sendo de deixar todos se espatifarem! Ver o que acontece! Só que eu sei o que acontecerá: sou eu que vou me machucar com tantos cacos voando pra tudo o que é lado.
 Eu já não aguento mais e eu fico tão feliz quando me livro de um dos pratos, mas sempre tem outro quem vem substitui-lo! Por que? Eu queria me livrar de todos eles, mas as pessoas ficam empilhando-os pra cima de mim, continuamente.
 Ahhhh, parem!!! Eu não quero mais ter que fazer isso! Por que me obrigam a fazer isso? Por que as pessoas que eu mais amo são as que mais me fazem sofrer?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Problemas? Tô fora!

Eu fico impressionada como as pessoas gostam de se meter em problemas. Pior de tudo, elas sempre querem me arrastar junto pra eles! Eu não! Eu não tenho paciência pra bate boca e nem disposição pra briga. Eu quero gastar tempo com outras coisas mais prazerosas e que não me façam chorar. Estou cansada das mesmas discussões, elas sempre terminam do mesmo jeito e as pessoas insistem em voltar pra elas. Por quê? Pra que?
Não é possível que só eu seja assim: querendo ficar longe de problemas. Se eu já sei que vai dar merda, por que eu vou fazer? Parece tão óbvio. Mas é a velha história de querer ver o circo pegar fogo! Eu não quero ver fogo, muito menos me queimar.
 Daí então me chamam de trouxa, de ingênua, tapada, de tudo quanto é coisa.....mas mesmo assim eu não encaro essa aventura do "Você vai ver se não vai acontecer isso!". Se já sabe, POR QUE continuar? Eu só quero ficar longe de confusão e continuar como se tudo estivesse perfeito.  Mesmo sabendo que não está....mas pelo menos fingindo dói menos. É tão errado assim não querer sofrer?