sábado, 10 de novembro de 2012

Muitas perguntas e nenhuma resposta

Eu não tenho respostas para todas as perguntas que me colocam. Sinceramente, eu nem ao menos sei se tantas perguntas são válidas. É que eu não meço os meus sentimentos e minhas vontades pela razão, então nada pra mim faz sentido. Aliás, têm de fazer? Eu nunca paro pra me questionar sobre isso. Sentido? A gente constrói, altera, adapta. É tudo questão de contexto, de ponto de vista, de lado da história. Nada possui apenas uma verdade absoluta, uma versão. Nada é pra sempre, nem é nunca.
 Eu não quero respostas fechadas, redondas, amarradinhas. Eu quero poder cultivar a dúvida: ela me mata, mas também me empurra pra frente. Me faz corroer por dentro aos poucos, e ao mesmo tempo me prova que ainda estou aqui - pensante. Por isso eu prefiro não ser - nem ter - a resposta pra nada. Eu quero mesmo é ser a pergunta.

Um comentário:

Pâmela Rosin disse...

Como diria o comercial da eptv: não são as respostas que movem o mundo e sim as perguntas.