sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Todo mundo tem um ponto fraco. O meu é você!

 É quando a noite chega e ao entrar em casa você não está que a saudade aperta mais. Então eu lembro de todas as vezes que você chegava do serviço e eu pulava em seus braços e como era bom aquele abraço. Mas também é quando eu acordo e sei que não vou te ver que a saudade aperta. Lembro que você não está por perto e que talvez nem me lige só pra dizer oi. 
 É por todas as vezes em que eu lembro dos dias de praia e psicna, lições bobas como "como juntar as mãos e espirrar água para enganar o amigo dizendo 'olha o peixinho!'" e montes de areias que nos sujavam até a alma. Pelas artes que não fazemos mais na cozinha como um simples pires de ovo, presunto e queijo pra molhar o pão puma (a receita de familia que eu nunca mais comi). Por todas os deveres de casa que me ajudava a fazer e todas as brincadeiras que se propunha participar (até entrar em cabana de baixo da mesa). Pelos planos e sonhos que não chegamos a realizar, como o portal que desistimos de fazer.
 É pelo medo que eu tinha de dormir no silêncio que me fazia pedir antes de dormir: "fica digitando no computador até eu dormir?", só pra ouvir o barulhinho do teclado e ter certeza que você estava lá. Alias, por todas as noites que você me punha pra dormir me dando um beijo de boa noite e contando "A vaca voadora" ou murmurando a canção de ninar (mesmo quando eu mesmo me achava grandinha demais para isso).
É por toda a saudade do que poderiamos viver e não vivemos. De todas as coisas que eu queria ouvir de você e você não me diz. Por cada gesto que eu espero e às vezes nao vêm. Pela distância e pelas situações que nos deixaram tão distantes e a esperança de que logo logo melhrará. Porque por mais que doa eu nunca desisrirei de você.
 Por tudo isso você é o meu ponto fraco, a ferida que mais lateja e a lembrança que mais me dói. Mas ainda sim é o amor mais sincero que já recebi, a esperança mais bonita que alimento e o sofrimento que mais vale a pena sentir.

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